EXISTIR
A linha fluídica das horas
Personifica um relógio
Que freqüenta as flores da janela.
O vácuo não recua,
As palavras embriagam meu espírito
Milênios assim.
Nessa circunstância existencial
Seria melhor o silêncio sem palavras.
06.01.2002
Aqui estão e serão publicados meus poemas. A postagem segue uma ordem aleatória, sem hierarquia temporal ou qualquer outro critério. Os poemas não estão na sua formatação final, cabendo modificações que poderei efetuar a qualquer tempo. *****JOÃO LOPES FILHO*****// (plano de fundo: fotografia cedida por Jackson Cavalcante)
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
BAGDÁ
um papel em branco
é sempre uma tentação
uma fuga
um vazio
meros traços
palavras sem fundo
tomam conta da alma
da aura
da água
das marés
o mundo é composto de palavras
tento na rima fácil subverter
os hermetismos
(iconoclasta)
enquanto as bombas invasoras americanas
destroem a esperança no Oriente Médio.
04.05.2004
um papel em branco
é sempre uma tentação
uma fuga
um vazio
meros traços
palavras sem fundo
tomam conta da alma
da aura
da água
das marés
o mundo é composto de palavras
tento na rima fácil subverter
os hermetismos
(iconoclasta)
enquanto as bombas invasoras americanas
destroem a esperança no Oriente Médio.
04.05.2004
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
O MAL-ESTAR
vultos amarelos ao longe
são luzes, faróis
na longa estrada
que nunca cessa o movimento
a natureza impera
nos sons da noite
os sentidos plenos
a todo vapor
desafiam os costumes
o mal-estar se instala
a natureza derrota a cultura
ou mescla-se com ela
num ponto qualquer
da via de passagem
para lugar nenhum
para qualquer lugar
2005
vultos amarelos ao longe
são luzes, faróis
na longa estrada
que nunca cessa o movimento
a natureza impera
nos sons da noite
os sentidos plenos
a todo vapor
desafiam os costumes
o mal-estar se instala
a natureza derrota a cultura
ou mescla-se com ela
num ponto qualquer
da via de passagem
para lugar nenhum
para qualquer lugar
2005
REFLEXOS
Reflexos da minha imagem
No vidro da mesa
Contra um colo
Reproduzem meu rosto em sombras
Sem contornos
Sem lmites
Indefinido
A aura paira boiando sobre o vidro
Acima da tinta e do papel
O sentido se esvai
A alma se estilhaça
Enquanto se reconstrói
A palma da mão
O destino contém
A palma é o passado
Se refletindo no futuro.
14.12.1997
Reflexos da minha imagem
No vidro da mesa
Contra um colo
Reproduzem meu rosto em sombras
Sem contornos
Sem lmites
Indefinido
A aura paira boiando sobre o vidro
Acima da tinta e do papel
O sentido se esvai
A alma se estilhaça
Enquanto se reconstrói
A palma da mão
O destino contém
A palma é o passado
Se refletindo no futuro.
14.12.1997
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