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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

BANALOGIA

sua voz reverbera
me relança no passado
nem tão distante
nem tão ausente

tua presença
tem alegria e dor
tem festa

mas afinal o que fazer
se não sei?
e o riso, este disfarce,
mostra tudo que você
quer esconder?

não trago comigo
nenhum segredo
nem sei porque escrevo este
poema banal.

10.01.1995

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