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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O RIO

a música repetitiva
e  monocórdica
faz fundo para o rio de fogo
que fluxa inexorável

os peixes brilhantes
são flagrados
numa dança turbinada
pela solidão das águas

no rio sou eu
eu rio do que não se traduz

os peixes seguem alheios
a tudo
penso no destino dos peixes
o rio de fogo segue seu curso

a janela se abre
o véu se esfumaça
é sonho
peixe tem destino
eu invento

14/12/2014

João Lopes Filho

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