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sábado, 24 de janeiro de 2009

ACASO



Na escritura do verso
me devolvo um eu repartido,
recortado.

A fixidez transmuta-se volátil
através da porta escancarada
que suga as fronteiras.

Sem território,
desconhecendo o lugar dos limites,
atenho-me
a míseras aventuras.

O acaso faz seu império.

02.02.98

Um comentário:

  1. Caríssimo João

    Ás vezes, quando escrevo, tb bate um "quê" de rapartido e recortado na intestina relação do meu EU com o MEU verso. Não sei, mas percebi, neste belo poema seu "Acaso", uma dada sinergia, ou não?

    Fraternal abraço,
    Roberto Dantas.

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