Minha alma plana
sobre as superfícies lisas
sem palavras marcadas pelas ausências.
Minha alma plana
cheia de faltas
botões desligados
indo no vácuo.
A alma palma da mão
inscreve-se no futuro
a demandar expectativas.
Mensagens cifradas
vagando sobre um sofá
a ganhar sentido.
No entanto,
minha alma navega.
11.10.1997
Nenhum comentário:
Postar um comentário