Nada
O tormento das horas
Chega com a tarde
Com o sol a se por
Com a noite entrando pela janela
Na confusa mistura entre noite e dia
A palavra treme
Vem rasgando a garganta
Até converter-se em bálsamo
Que aplaca a sede da alma
A alma plana
A alma anda
A alma arfante
Exulta de alegria e liberdade
Brincando com as correntes
Que insistimos em não ver.
05.05.2004
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